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Terapia de Casal. E o seu relacionamento amoroso, como está?

 

Elaine Paiva Silva – Psicóloga Cognitiva Comportamental. Graduada em Psicologia pela UMESP, capacitação

em Terapia Cognitivo-Comportamental e focada em atendimento psicológico.

Atendendo em Clínica Particular.

E-mail: psicóloga.elainepaiva@gmail.com

 

 

RESUMO:

Este artigo visa apresentar os objetivos da terapia de casal e os momentos em se faz necessário.

 

Palavras Chave: Casal, Relacionamento, Desavenças.

 

Quando a relação está proporcionando muito mais conflito destrutivo, do que conflitos construtivos, poucas interações agradáveis, afeto, alegria e companheirismo, talvez seja o momento de cuidar da relação e melhorar a satisfação dos parceiros com seus relacionamentos.

Compartilhar a vida com alguém pode ser uma experiência muito gratificante, dividir o dia a dia, as alegrias, as tristezas, as metas, receber e dar carinho, respeito, prazer, companheirismo, empatia, aceitação e amor; muito amor! 

 

Como todo relacionamento é preciso que cada um contribua, é uma construção diária, não importa quanto tempo estejam juntos, é necessário reinventar, reciclar e agarrar as oportunidades de forma a tornar a convivência feliz.

É importante certa dose de aceitação daquilo que não podemos mudar no outro, que é a personalidade. Ele é mais introvertido, ela diz que ele guarda demais o que pensa e sente, ela é mais extrovertida ele diz que ela fala sem pensar, ela é mais sentimental, ele mais racional e ambos possuem expectativas irrealistas e reclamam um do outro. Podemos colocar nossas diferenças em conflito ou podemos aprender o que há de positivo no perfil do outro.  A escolha do nosso parceiro amoroso é como um a escolha de um “combo”, com pontos positivos e negativos, ninguém corresponde ao seu ideal, porque ele é seu. Não existem princesa e príncipe encantado, a não ser que você se engane ao olhar para o outro e depois diga que a pessoa é quem mudou. O que existe são dois seres humanos, com uma história de vida particular, com características únicas, percepções de mundo diferentes, com sua realidade pessoal, com potencialidades e similaridades e defeitos também, que juntos podem aprender a lidar com as incompatibilidades. Aceitar aquilo que não podemos mudar, no que diz respeito à essência da pessoa, mas não significa perdoar tudo o que o outro faz. Aceitar sim, que o outro é diferente, e com essas diferenças é possível à relação a dois?

 

A relação caiu na rotina, a comunicação serve ao propósito apenas da critica, do ataque ao outro dando espaço ao irritamento mútuo, a falta de interação, mágoas acumuladas, o ciúmes, problemas financeiros, infidelidade, a divisão de tarefas, enfim, seja lá qual forem as problemáticas do casal, é possível encontrar uma forma mais harmoniosa de convivência.

A terapia de casais não evita a separação, mas sim, proporciona um modo de relacionamento agradável, estando juntos ou separados. O objetivo da terapia de casal é de estimular comportamentos positivos, melhorar a comunicação, desenvolver habilidades de solução de problemas e tentar mudar padrões de comportamentos negativos que resultam na discórdia do casal. É a renovação da relação, e se existe sentimento é necessário esforço de ambas as partes. Embora às vezes a separação possa ser a melhor solução para o casal, para o bem estar dos membros, pois não se consideram capazes de enfrentar as dificuldades, esse processo não é sem dor, são projetos e sonhos compartilhados que se desfazem, dando espaço muitas vezes a sentimentos de impotência, frustração, perda.

Seja qual for a melhor solução possível dentro do contexto do casal, é importante o processo de terapia, para que ambos possam estar mais “inteiros” seja para a renovação da relação ou quem sabe para o próximo relacionamento.  

 

REFERÊNCIAS: 

 

BARBOSA, L. M, PIOVESAN, A., BARLETTA, J.B. Terapia de Casais na Perspectiva Cognitivo-Comportamental. Cadernos de Graduação - Ciências Biológicas e da Saúde - v. 11 - n.11 – 2010. Disponível em < http://www.unit.br/Publica/2010-1/BS_TERAPIA_DE_CASAIS.pdf>. Acessos em 12 mar. 2014. 

 

FERES-CARNEIRO, T. Casamento contemporâneo: o difícil convívio da individualidade com a conjugalidade. Psicol. Reflex. Crit., Porto Alegre , v. 11, n. 2, 1998 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79721998000200014&lng=pt&tl> . Acessos em 12 mar. 2014.

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